Revenge, Capitulo 1 – The Betrothal


Amber Walker P.O.V
Aquela vista era maravilhosa, a brisa limpa das árvores após um pequeno lago. Quando quero relaxar um pouco, venho aqui, deito na grama e fico olhando o céu azul, esse lugar é só meu sabe? Só eu conheço aqui deste meus quatro anos de idade, antes eu não vinha muito aqui, mas já tenho dezessete anos, ser adolescente não é fácil, ainda mais quando não tem uma mãe, ela morreu quando eu tinha um ano de vida, meu pai diz que eu pareço muito com ela, ele diz que ela era linda, eu não entendo porque meu pai não tem nenhuma foto dela, eu cresci sem mãe, vendo todos meus amigos com suas mães, meu namorado, eu tenho minha sogra como uma mãe, e ela me tem como uma filha, mas não faz tanta diferença assim, mas em compensação eu tenho um belo pai, também tenho meu tio Dominic, claro que tenho outros familiares, mas só o papai e o tio Dom estão sempre comigo.



O tio Dom, e o papai, são amigos, como irmãos, deste que meu pai tinha... acho que seus treze anos, eles trabalham juntos, na empresa do papai, estão quase sempre juntos, em reuniões familiares, reuniões de negócios, viagens, meu pai nunca me levou na empresa dele, ele diz que eu ainda não tenho idade pra cuidar de negócios e sim para estudar, não vejo nada demais ele me levar no escritório dele, eu so fui la uma vez, eu tinha nove anos, mas isso não importa, eu sou muito caseira, sou popular na escola, não gosto de festas, bom só o Dean, as vezes ele me puxa para festas, mas eu não gosto, não sou muito de sair, e sou muito tímida.

 Ah e falando no Dean, ele é meu namorado, a três anos, nos conhecemos deste a 5° serie, eu sou completamente apaixonada por ele, eu amo muito ele, ele é bem compreensivo comigo, deste sempre, uma das maiores paixões dele é dançar, ele adora um “Flash Mob” eu reclamo com ele sempre, ele vai acabar preso se continuar com isso, mas ele dança muito bem, e de um jeito que ninguém dança, ele é único.
Hoje a noite vai ter a festa de noivado do meu pai com a Christina, nunca gostei dela e nem estou afim de ir a festa, mas tudo pelo papai.
Ouvi meu celular tocar, era uma ligação do meu pai.
– Oi pai. – Falei.
– Amber... onde você esta? Você tem que se arrumar para a festa.
– Calma pai. Estarei ai em dez minutos.
– Ok.
Desliguei o celular, levantei e minha bolsa. Peguei a chave do carro e destravei.
17:00 Horas*
Cheguei em casa, a casa estava toda decorada para a festa, quem arrumou foi a Christina, e sinceramente ficou lindo.
– Gostou querida? – Ouvi a voz de Christina atrás de mim, virei e encarei ela incrédula.
– Se você fosse menos brega eu gostaria. – dei um sorriso falso. E o sorriso que estava no rosto dela sumiu, e ela ficou seria.
Dei as costas e sai, subi as escadas, fui até o quarto do meu pai, ele estava em frente um espelho, no closet, de smoking, tentando arrumar a gravata borboleta, fui ate ele.
– Você esta um galã, cuidado com suas convidadas. – Ele me olhou e riu, ainda tentando arrumar a gravata. – Deixa que eu faço isso. – Tirei a mão dele da gravata, e comecei a arrumar.
– Só você cuida tão bem de mim, não sei o que seria de mim sem você filha. – Olhei ele e sorri.

– Pronto. A Christina nem esta arrumada ainda, porque já se arrumou?

– Bom, ela vai aparecer por ultimo, pra ser o centro das atenções, não já sabe? – Ele falou.
– Pai, porque vai casar com ela? – Perguntei.
– Amber, de novo essa pergunta?
– Pai, as vezes eu acho que ela nem gosta do senhor, ela só esta com o senhor por status. – Falei como se fosse óbvio.
– Eu sei que você não gosta dela, mas eu gosto, e esse é o jeito dela, você tem que se acostumar.
– Pai, você não ama ela né?
– Amber, chega, vai se arrumar, quero que você esteja comigo para receber os convidados.
– Quem tem que fazer isso é ela, não eu. – Falei, grosseira.
– Amber, chega, você é minha filha, tem que se acostumar com isso, de agora em diante, porque vai ser pelo resto da sua vida, tendo que estar olhando a Christina casada comigo.– Ele falou quase gritando.
– Eu não vou ficar aqui para sempre. Quando o senhor menos esperar eu estarei longe, porque nunca tive tanta vontade de ficar longe daqui, isso é uma ideia louca, porque esta fazendo isso? Você não ama ela pai, não faz isso. – Falei em tom baixo, estava sentindo um nó em minha garganta.
– Amber, eu sou seu pai, você não é minha mãe, e sim minha filha, eu vou casar com a Christina sim, queira você ou não, ela vai ser sua mãe agora. – Ele falou no mesmo tom que antes.
– Acontece que ninguém vai substituir minha mãe! E muito menos a Christina! – Falei no mesmo tom que ele.
Sai do quarto do meu pai, e mais uma vez, por causa dessa ideia maluca dele casar com essa mulher. Fui para meu quarto, fechei a porta, joguei a bolsa em cima do sofá, e fui para o banheiro, tomei uma ducha demorada, sai do banheiro, me enrolei na toalha, e fui para o closet, vesti uma lingerie, e um baby-doll, voltei pro quarto e deitei na cama, me cobri com o edredom. Eu não vou nessa festa.
Paul Walker P.O.V
Já se passaram 1 hora, e nada da Amber aparecer, eu preciso dela comigo. Ela é minha filha, não posso fazer a cerimonia de noivado sem ela.
– Cadê a Amber? – Dean perguntou.
– Esta no quarto, eu preciso dela aqui, se eu pudesse sair daqui, eu iria ate o quarto dela, mas não posso. – Falei.
– Eu vou lá. – Disse Dean.
– Valeu.
Dean Mitchel P.O.V
Subi as escadas, e fui direto para o quarto da Amber, bati na porta e abri logo em seguida, entrei, e olhei para a cama, ela estava dormindo coberta no edredom, fui ate a cama, e deitei ao lado dela, tirei a mecha de cabelo que tinha em sua nuca, e beijei a nuca dela, logo ela começou a se mexer.
– Hm. – Ela resmungou.
– Amber, a festa do seu pai. – Falei.
– Eu não vou. – Falou grosseira.
– Discutiram de novo? – Ela assentiu. – Amor, você tem que aceitar, você esta parecendo um bebezinho. – Ela sentou e me olhou.
– Dean, eu quero proteger meu pai, e eu não sou um “bebezinho”. – fez aspas com os dedos.
– Amor, para com isso, ele quer você lá embaixo, faz isso por ele, ele quer casar, deixa ele casar. – Falei
– Ate você, Dean? – Ela perguntou boquiaberta.
– O que foi? – Perguntei confuso.
– Não vou descer. – Ela pegou o controle da tevê, e ligou a mesma.
– Ta bom então, vou ter que encontrar uma acompanhante, a minha altura. – Levantei, e caminhei ate a porta.
– Espera. – Parei, e virei olhando ela. – Você tá lindo de smoking. – Ela sorriu.
– A Cassie esta na festa, então acho que ela vai querer fazer companhia ao lindão aqui.
– Nem pensar, me espera aqui, vou me arrumar.
Amber Walker P.O.V
Fui pro closet, peguei o vestido que comprei, vesti, botei meu sapato, fiz uma maquiagem, arrumei os cabelos, sai do closet, já arrumada.
– E ai, como estou? – Perguntei tirando a atenção do Dean da televisão, e me olhando.
– Muito gata. – ele levantou e veio ate mim, oferecendo seu braço, sorri e cruzei o meu sobre o dele, e fomos para fora do quarto, descemos as escadas fazendo todos nos olhar.
– Você chamou mais atenção que a Christina. – Dean sussurrou em meu ouvindo, e eu ri com a noticia.
20:45 Horas*
Eu já estava me sentindo entediada, não recebi convidado nenhum com meu pai, sentei em uma mesa com o Dean há uns 30 minutos, Dean estava bem impaciente, o tempo todo mexendo no celular, o que me fazia arder de raiva por dentro. Ele recebeu outra mensagem.
– Tenho que ir. – Falou Dean se levantando, e saindo.
– Aonde você vai? – Levantei e segurei o braço dele.
– A lugar nenhum Amber, agora eu tenho que ir. – Ele se soltou do meu braço e saiu.
Olhei ele passar pelo portão e entrar no carro, ele deu partida, sai quase correndo ate meu carro, entrei e dei partida, seguindo o carro dele, mantendo uma grande distância.
Ele parou o carro em uma garagem abandonada, estacionou o carro, e entrou na garagem. Estacionei meu carro, e fui ate a garagem, entrei e vi, o Dean, Moose, Eddy, Penelope, Jason, Mercury, Iris, Sly, e Adrian, a galega do grupo de dança do Dean, bom... essa não são todas as pessoas, mas eram as únicas que estavam com ele, conversando, e nem notaram minha presença.
– Cara, amanha tem que sair tudo certo, se não a policia vai nos pegar. – Ouvi a voz do Eddy, o melhor amigo do Dean.
– De novo isso gente? Vocês adoram se arriscar né? – Falei fazendo todos me olharem.
– Amber, você me seguiu? – Dean perguntou espantado.
– Você estava suspeito de mais. – Falei. – Vocês também são meus amigos, não façam isso, vocês podem se dar mal. – Implorei.
– Cara, você prometeu que ia falar com ela. – Falou Eddy pra Dean.
– Falar o que? Que vocês vão fazer mais um flash mob? Isso está na cara, não acha Eddy?
– Não, não é isso, mas tem haver. – Falou Eddy.
– Cara, não quero botar ela nisso. – Falou Dean.
– Mas ela manda bem. – Falou Moose.
– Da pra vocês me explicarem? – Gritei com raiva, fazendo Penelope rir.
– A galera quer que você participe do próximo flash mob. – Falou Dean.
– Eu? Eu não sei dançar.
– Sabe sim, acha que agente não lembra da sua apresentação da 5° serie? – Falou Jason.
– Mas isso foi na 5° serie gente. – Falei.
– O Dean pode te ajudar. – Falou Moose.
Olhei pro Dean, que estava com um meio sorriso no rosto.
– Mas, e o de amanhã? – Perguntei.
– Agente cancela, e te espera. – Falou Eddy.
– Posso pensar nisso. – Falei.
– Isso! – Comemorou Eddy.
– Te amo, Amber. – Falou Moose, se aproximando de mim, e beijando minha bochecha, me fazendo rir de espanto.
– Opa! Cai fora. – Falou Dean, empurrando o Moose, e me abraçando.
– Vocês são doidos. Era por isso que... – Meu celular tocou, era uma mensagem.
“Onde você esta?”
Era meu pai.
– Gente tenho que ir. – Falei, e todos se despediram, Dean entrou no carro dele, e eu no meu, voltamos pra minha casa.
Entrei na sala que estava tomada de gente, e vi meu pai e a Christina conversando com dois garotos. Caminhei ate eles, meu pai me olhou, e sorriu.
– Esses são, o Justin meu sobrinho, e Ryan, amigo dele. – Falou Christina, e eu os cumprimentei, esse Justin é um gatinho, ele ficou me encarando com um sorriso no rosto, logo eu dei conta que estava encarando ele também, e percebi o Dean com raiva.
– Ah, onde você estava? – Perguntou meu pai.
– Aqui mesmo, papai. – Respondi.
– Ok, você poderia levar o Justin e o Ryan ate o quarto de hospedes? – Meu pai pediu, e eu assenti.
Subi as escadas, e fui para o quarto de hospedes, e eles dois me seguiram, abri a porta, e o Ryan passou, Justin passou me olhando e com um sorriso malicioso, eu ein, menino estranho.
Dei as costas, e senti alguém puxar meu braço, virei era o Justin.
– Aquele cara, é seu acompanhante na festa? – Ele se referiu ao Dean.
– Sim, e meu namorado. – Falei me soltando do braço dele.
– Ok. – Ele sorriu.
Dei as costas e sai, desci as escadas, encontrei com meu pai.
– Viu o Dean? – Perguntei.
– Ele estava com o Dom. – Respondeu.
– Obrigado. – Beijei a bochecha dele e sai.
Procurei o tio Dom, e o Dean, e nem sinal deles.
Encontrei o tio Dom.
– Tio, viu o Dean? – Perguntei me aproximando.
– Ele disse que ia lá fora. – Apenas sorri como resposta e sai.
Fiquei procurando o Dean apenas olhando e não achei, fui ate um jardim onde não tinha ninguém, e encontrei ele olhando pra lua, sentado em um banco, me aproximei e abracei o pescoço dele por trás, dei um beijo na bochecha dele, e ele me olhou, sentei ao lado dele, fiquei olhando ele, e ele me beijou. O beijo dele era apaixonante, era como se fosse a primeira vez que eu estava beijando, a cada beijo dele. Parei o beijo, olhei ele e sorri.
– Eu te amo. – Ele falou.
– Eu também te amo. – Falei.



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Espero respostas.
Beijos, ate o próximo capitulo

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